20 de julho de 2009

Por quem já não volta não vale a pena chorar.

Por quem já não volta não vale a pena chorar. Hoje não é por te amar que me dá o aperto no estômago, é por te ver sofrer por quem nunca te amou. É por te ver andar nesses caminhos escuros, que eu sei que te fazem quase desistir de encontrar a “luz ao fundo do túnel”, mas que sabes que os vais ter que percorrer se queres chegar a algum lado: ao fim. Embora, por vezes, não tenhas a certeza de que “fim” é esse… O “fim” mesmo fim, que te leva a dar uma volta à tua vida, abrir as janelas do quarto, levar com o sol na cara e pensar que a vida é bela, ou então o “fim” que te faz voltar ao princípio, passar por tudo de novo, quando apenas o fizeste por acreditar que as pessoas mudam, que ia ser diferente e não irias sofrer pelas mesmas razões e, quem sabe, por mais nenhumas. Nada é perfeito, mas tu acreditas que, quando o sol te bate na cara, o brilho que vês é a realidade. Aquela que existe mas ninguém a vê, porque todos estão metidos no seu casulo, qual bicho-da-seda na esperança de um dia se tornar numa borboleta e voar. Porque todos vivem no seu pequeno mundo e não vêem o mundo que realmente existe, aquele que está mesmo ali à tua frente: que brilha! (It’s a beautiful day and you can’t let it go away). Vives nessa realidade e vives feliz. Nada pode ser mais perfeito!

Meu primo, meu amigo, por ti e para ti!