12 de abril de 2009

Poema Invisível.

Uma vez escrevi um poema a que dei o nome de Poema Invisível.

Não tinha palavras e foi, talvez, o poema mais puro que alguma vez escrevi ou escreverei. Foi escrito apenas com sentimentos. Sentimentos tão profundos que as palavras não podem tocar…Sempre que olho para aquele poema sinto vontade de chorar e as lágrimas servem como lentes para eu conseguir ler os hieróglifos dissimulados. Ninguém mais consegue saber o que lá está porque só as minhas lágrimas sabem o que escrevi. Só elas têm a graduação correcta e todas as outras pessoas vêm uma folha em branco.

Hoje estou triste como a noite e não consigo falar dos motivos. Nem tão pouco os consigo entender.

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