8 de março de 2010

Dia Sete.

Cheia de folhas para saber/ler/decorar... Atrasos na viagem, curvas, mas tudo o que começa tem de ter um fim. Pedras no caminho em forma de chuva.



"Entre a chuva dissolvente
No meu caminho de casa
Dou comigo na corrente
Desta gente que se arrasta
Metro, túnel, confusão
Entre súor despertino
Mergulho na multidão
No dia a dia sem destino
Putos que crescem sem se ver
Basta pô-los em frente à televisão
Hão-de um dia se esquecer
Rasgar retratos, largar-me a mão
Hão-de um dia se esquecer
Como eu quando cresci
Será que ainda te lembras
Do que fizeram por ti?
E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Já me lembrei, já me esqueci
Quando te livrares do peso
Desse amor que não entendes
Vais sentir uma outra força
Como que uma falta imensa
E quando deres por ti
Entre a chuva dissolvente
És o pai de uma criança
No seu caminho de casa
E o que foi feito de ti?
E o que foi feito de mim?
E o que foi feito de ti?
Já me lembrei...
Já me lembrei, já me esqueci"

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