5 de julho de 2010

Fé.

“A fé é a expectativa certa de coisas esperadas, a demonstração evidente de realidades, embora não observadas”.

Sentei-me na cama com o pc à frente (contribuir mais para o calor não faz diferença, já é tanto) com a ideia de enumerar situações em que se faça uso da Fé, tendo ela o significado religioso ou um simples e banal. Sendo tantas aquelas em que se usa, são tantas aquelas em que se a perde. Com que objectivo? Auto-convencer-me não, apenas demonstrar a razão de acreditar.

Medo, solidão, sensação de queda, invisibilidade, desamparo, são dos piores sentimentos do Mundo. Não diria “quando tudo à nossa volta parece cair” mas quando “tudo aqui dentro parece cair”. Imensas situações na Vida nos põem a prova em todas as vertentes da mesma: saúde, família, amigos e até o lugar que se escolhe para morar. Isolados ou em conjunto, os problemas surgem assim como as ervas arrebitam depois de uma manhã de chuva copiosa. Há dias em que o sol não sai à rua, como se diz? “Há dias de manhã em que uma pessoa à tarde não devia sair de casa à noite”. E é aqui que a Fé nos dá asas. Como? Está em processo de descoberta. Talvez nunca se saiba, no fundo talvez seja isso… Ter fé na Fé. Na busca da razão de acreditar, de esperar, de sorrir… Marta, busca a Fé. É uma razão sem a ser e é tão ou mais válida como qualquer outra.

Quem diria?

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