17 de julho de 2010

Palavra-Chave.

Altura confusa. Altura estranha. Em que me chegam as lágrimas aos olhos por uma música, por uma frase mais ríspida, por uma falta, por um momento de silêncio. Todas as convicções e todas as crenças bem como “é este caminho que vou seguir” se perdem nos dias em que parece que tiro os óculos de sol, abro os olhos e vejo o Mundo duro e a duas cores. Dias esses em que o sorriso para os outros e para o espelho não é capaz mais de desempenhar o seu papel mor de auto-convencimento. Tudo afecta negativamente, tudo em pleno Oceano puxa para baixo e me afoga numa espiral interminável. Tremor de terra. Desaba o pilar da família, da amizade, do amor, da confiança, do que é certo. Medo.

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